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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ELEIÇÃO DOS NOVOS CONSELHEIROS TUTELARES



Nós, membros das pastorais sociais da Arquidiocese de Mariana, saudamos, com grande esperança, as ELEIÇÕES PARA CONSELHEIROS TUTELARES que acontecem no próximo domingo, dia 4 de outubro, em todos os municípios do Brasil. É a primeira vez que estas eleições ocorrerão de maneira unificada, conforme a Lei 12.696/2012, que alterou os artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente referentes ao mandato e à eleição dos Conselhos Tutelares.
O Conselho Tutelar tem a missão de fazer que os direitos da criança e do adolescente, garantidos por lei, sejam plenamente exercidos. Trata-se de um órgão com competência legal para exigir o cumprimento dos direitos assegurados nas normas internacionais, na Constituição e nas leis voltadas para a população infanto-juvenil. Não existe uma modalidade desta natureza em nenhum outro país.
O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe, em seu art. 137, que as decisões do Conselheiro somente podem ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha interesse legítimo. Isto mostra a importância do papel de um conselheiro, que precisa ser uma pessoa qualificada para lidar com situações tão difíceis e delicadas que envolvem a criança, o adolescente e suas famílias.
Agradecemos a tantos que se dedicaram, até a presente data, à função de conselheiros tutelares. Saudamos os candidatos/as que se apresentam para as eleições do próximo domingo, agradecendo sua disponibilidade para essa missão nobre e desafiante, sobretudo diante das desigualdades e violências que vitimam milhares de crianças e adolescentes.
Incentivamos cada cidadão a participar das eleições, no próximo domingo, votando em candidatos/as que se destaquem pela idoneidade moral; pela competência; pela experiência no trabalho com criança e adolescente; pelo espírito de serviço e amor à causa, assumindo o compromisso de defender a dignidade e o bem estar das crianças e dos adolescentes, sobretudo, os que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
Recordamos que é imperioso respeitar o Conselho Tutelar como órgão representante da sociedade civil e não do governo constituído, para que não se preste a interesses político/eleitoreiros, mas, com liberdade, trabalhe na defesa e fomento de políticas que, de fato, atendam aos direitos da criança e do adolescente.
Seja o compromisso com a vida, a motivação cristã para nossa maior inserção na sociedade, trabalhando, à luz da cidadania, pela inclusão social, a começar dos pequenos, das crianças e adolescentes.


Mariana, 1° de outubro de 2015.


Dimensão Sociopolítica da Arquidiocese de Mariana
Pastoral da Criança e do Menor
Pastorais Sociais
Coordenação Arquidiocesana de Pastoral