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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Mudança nos horários das celebrações por motivo da Crisma

As celebrações da Crisma acontecerão 
nas seguintes comunidades:




Dia 01/02/2014-  Sábado - 19h 
 Santuário São João Batista

Dia 08/02/2014 - Sábado - 19h 
 Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro- Leão XIII

Dia 15/02/2014 - Sábado - 19h 
 Igreja Nossa Senhora do Rosário - Viúva

Dia 22/02/2014 - Sábado - 19h 
 Igreja São José

Atentos para o sábado Primeiro de fevereiro
No Santuário porque haverá celebração somente as 19 hs . 

No Rosário  a celebração será as 19h no dia 15/02 e não as 18 hs.


Nota da CNBB por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo





1.A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB se une neste 28 de janeiro - Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo – a todos que se empenham para eliminar a lamentável prática do trabalho escravo que envergonha o país e avilta a dignidade humana.

2.Esta data nos traz à memória, neste ano, os dez anos do assassinato dos profissionais do Ministério do Trabalho, mortos de forma brutal enquanto cumpriam a tarefa de fiscalização de possível situação de trabalho escravo no Município de Unaí-MG. Remete-nos também à Campanha da Fraternidade-2014 que conclamará a sociedade brasileira a tomar consciência do tráfico humano, “uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas”, conforme alerta do Papa Francisco.

3.Tráfico humano e trabalho escravo são atividades que têm, na miséria e na desigualdade social, espaço fértil para a ação de traficantes e exploradores, movidos pela ganância e pela certeza da impunidade. Implicam grave desrespeito aos direitos da pessoa humana, à sua dignidade, e, no caso do trabalho escravo, negam o direito de livre exercício da atividade laboral. Identificar e denunciar tais crimes é dever de toda a sociedade.
4.Causa perplexidade a disseminação da prática do trabalho escravo em diferentes ramos da economia, envolvendo pessoas do campo e da cidade, na agropecuária, na construção civil, na indústria têxtil, nas carvoarias, nos serviços hoteleiros e até em situações familiares classificadas como servidão doméstica. São imigrantes que chegam ao Brasil em busca de trabalho e sobrevivência, e brasileiros que migram internamente sonhando melhores condições de vida.

5.Diante desta triste realidade, urge reafirmar de forma inequívoca o inalienável valor da vida e da dignidade humanas que transcendem qualquer atividade econômica. Criada à imagem e semelhança de Deus, toda pessoa humana é templo de Deus que não pode ser profanado.

6.Cabe ao Estado brasileiro, em primeiro lugar, adotar medidas que erradiquem esta chaga social que vitima milhares de irmãos e irmãs. É sua responsabilidade defender e proteger os que lutam pelo fim do trabalho escravo, bem como garantir às vítimas desta prática infame a reinserção na sociedade. É dever do Estado, ainda, punir de maneira exemplar os responsáveis por este crime que clama aos céus.

7.Que Jesus Cristo, enviado do Pai para proclamar a libertação aos presos e dar liberdade aos oprimidos (cf. Lc 4,18), seja a força e a luz de todos que lutam por um Brasil justo e solidário.

Raymundo, Cardeal, Damasceno Assis

Arcebispo de Aparecida – SP

Presidente da CNBB


Dom José Belisário da Silva

Arcebispo de São Luís

Vice-presidente da CNBB
  
Dom Leonardo Steiner

Bispo-Auxiliar de Brasília – DF

Secretário-Geral da CNBB