Anunciar Jesus Cristo aos batizados, aos afastados e além-fronteiras. Essa é a prioridade pastoral assumida pela arquidiocese de
Mariana para os dois próximos anos. A decisão foi tomada pela 21ª Assembleia de Pastoral da Arquidiocese que terminou ao meio dia deste sábado, 9, no Instituto de Filosofia, em Mariana.
Com esta decisão, o Projeto Arquidiocesano de Pastoral (PAE), que terminaria em 2014, foi prorrogado por um ano.
A prioridade foi escolhida a partir de sugestões vindas das Regiões Pastorais que, em suas assembleias no mês de outubro, avaliaram a aplicação PAE. A avaliação mostrou que a missão é uma das áreas em que menos se avançou a partir do que é proposto pelo Projeto.
Uma nova equipe responsável pela implementação do PAE foi eleita pela assembleia para propor e acompanhar os passos na concretização da decisão tomada. As Regiões também formaram equipes para que, depois de formadas pela equipe arquidiocesana, visitem as paróquias. Além disso, cada região se esforçará para encaminhar urgências próprias, reveladas em suas assembleias.
Abaixo, segue a íntegra da decisão da assembleia.
Prioridades para 2014.
Após avaliar o Projeto Arquidiocesano de Evangelização nos últimos três anos, destacando os avanços e os limites na implementação de seus dois Eixos e sete Programas, a 21ª Assembleia de Pastoral da Arquidiocese de Mariana, à luz da Palavra de Deus, da Lumen Gentium, do Documento de Aparecida e do Estudos 104 da CNBB, decidiu e aprovou:
- Que 2014 seja ano de retomada das ações propostas pelo PAE e não concretizadas
- Prioridade: Implementar o Eixo da Missão contido no PAE com seus três programas: 1. Novo anúncio aos batizados; 2. Anúncio aos afastados; 3. Anúncio “além-fronteiras”
- Trabalhar a dimensão sociopolítica, ministérios e juventude na perspectiva da missão
- Metodologia: Equipe Pro-PAE e equipes visitadoras nas regiões
- Não se preocupar tanto com a construção de estruturas (ex. Comipas, Setor Juventude) – isso deve ser consequência da missão se esta levar a isso
3. As demais propostas de ação para superação dos limites em relação à implementação do PAE deverão ser assumidas pelas regiões, que têm autonomia para retomar, de acordo com sua caminhada, o que foi apontado como urgência em suas assembleias.