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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Papa Francisco nomeia novo bispo brasileiro


O papa Francisco nomeou hoje, 12, o padre Antônio Carlos Cruz Santos como bispo da diocese de Caicó (RN), atualmente provincial dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus (MSC), na arquidiocese de Juiz de Fora (MG).

Padre Antônio é carioca, 52 anos, nasceu em 25 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Aos 22 anos, ingressou no Seminário Menor Nossa Senhora do Sagrado Coração (MSC), em Juiz de Fora. Cursou filosofia no Seminário Diocesano Paulo VI, em Nova Iguaçu (RJ). Em 1987, fez a experiência do noviciado, com profissão religiosa em 2 de janeiro de 1988. Concluiu os estudos de Teologia no Instituto Santo Inácio, em Belo Horizonte (MG). Recebeu a ordenação presbiteral em 12 de dezembro de 1992. Entre 1995 e 1997, atuou como formador dos juniores. Também ocupou a função de promotor vocacional e formador dos postulantes, de 1998 a 2001.

Atividades

A trajetória presbiteral de padre Antônio Carlos é voltada aos trabalhos de formação de seminaristas. Foi mestre de noviços de 2003 a 2011. Assumiu o cargo de provincial dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus da Província do Rio de Janeiro, em 2012, e posteriormente em Juiz de Fora, no qual permaneceu até a data de sua nomeação como bispo. Foi vigário nas paróquias Pai Eterno e São José, na Cidade de Deus (RJ), Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Contagem (MG), São Judas Tadeu, em Belford (RJ), Senhor Bom Jesus, em Pirassununga (SP) e Nossa Senhora da Soledade, em Itajubá (MG).

Bento XVI: “Sou simplesmente um peregrino iniciando a etapa final de sua peregrinação nesta terra”

E depois de um ano da histórica renúncia, Bento XVI continua humilde e sereno

Há exatamente um ano Giovanna Chirri, vaticanista e jornalista da Agência Italiana Ansa escutava o discurso em latim do Papa Bento XVI diante do Consistório e às 11h46 no horário local (8h46 de Brasília) a agência publicava a notícia para todo o mundo.

“Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja”, dizia o Papa emérito reconhecendo que as suas forças já “não eram idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino”.

A sua consciência dizia que “este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando”. Porém, é necessário o “vigor quer do corpo quer do espírito” para governar a barca de Pedro. E, nesse sentido, disse o Papa Bento, “tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado”.

Ato seguido, escutaram-se as palavras que abalaram o mundo: “Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro”.

E o que tem feito o Papa Bento ao longo desse ano? “Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus”.

“Para sermos honestos – disse Pe. Federico Lombardi, SJ, em nota, uma semana após o anúncio – é uma decisão que surpreendeu mais aqueles que não o conheciam do que aqueles que o acompanhavam com atenção”, recordando que o mesmo Cardeal Ratzinger já tinha falado sobre essa possibilidade no livro-entrevista “Luz do Mundo”. E destacou que “era absolutamente claro que ele estava cumprindo uma missão recebida, mais do que exercendo um poder adquirido”.

Na sua última Audiência Geral, diante de 150 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro e na Via della Conciliazione, o Papa emérito confirmou que Deus não o abandonou durante os 8 anos de Pontificado e que também nunca se sentiu “sozinho, ao carregar as alegrias e o peso do ministério petrino; o Senhor colocou junto de mim tantas pessoas que, com generosidade e amor a Deus e à Igreja, me ajudaram e estiveram ao meu lado”.

“Queridos amigos! Deus guia a sua Igreja; sempre a sustenta mesmo e sobretudo nos momentos difíceis. Nunca percamos esta visão de fé, que é a única visão verdadeira do caminho da Igreja e do mundo.”, concluiu Bento XVI a sua última audiência geral.

Já em Castel Gandolfo, que foi residência do Papa emérito por alguns meses, algumas horas antes de que se fechassem as portas e que o Papa Bento XVI deixasse o ministério petrino, disse essas últimas palavras, ainda na condição de Papa: “Sou simplesmente um peregrino iniciando a etapa final de sua peregrinação nesta terra. Mas, ainda assim, eu agradeço. Com meu coração, meu amor, minhas orações, minha reflexão, e com toda minha força interior, eu ainda gostaria de trabalhar pelo bem comum e pelo bem da Igreja e da humanidade. Sinto-me muito apoiado pela sua simpatia”.

O Papa Francisco publicou no seu twitter hoje: “Hoje convido-vos a rezar juntos comigo por Sua Santidade Bento XVI, um homem de grande coragem e humildade”. Acompanhemos em oração esse grande Papa, Bento XVI, que marcou e continua marcando a história da Igreja com a sua humildade e confiança em Deus.
12 fevereiro, 2014

Papa recorda o Dia Mundial do Enfermo

Nesta terça-feira, 11 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial do Enfermo. No domingo, 9, após recitar a Oração Mariana do Angelus, na Praça de São Pedro, acompanhado por milhares de peregrinos, o papa Francisco manifestou acolhida aos doentes e seus familiares.
O papa disse que este é o momento oportuno “para se colocar no centro da comunidade as pessoas doentes. Rezar com, e por elas, estar próximo a elas” e explicou que “a mensagem para este dia foi inspirada numa expressão de São João: ‘Fé e Caridade: também nós devemos dar a vida pelos irmãos’ (1 Jo3,16).

A seguir, Francisco convidou a todos a imitar o comportamento de Jesus para com os doentes de todo o tipo. “O Senhor cuida de todos – disse – partilha o seu sofrimento e abre o coração à esperança”. Na oportunidade, ele dirigiu uma palavra aos profissionais que atuam na saúde.

“Penso também a todos os profissionais da saúde. Que trabalho precioso que fazem! Muito obrigado pelo vosso precioso trabalho. Eles encontram todos os dias nos doentes não somente corpos marcados pela fragilidade, mas pessoas, às quais oferecem atenção e respostas adequadas. A dignidade da pessoa humana não se reduz nunca às suas faculdades ou capacidades e não diminui quando a pessoa está debilitada, inválida e necessitada de ajuda”, disse o papa.

O papa também dirigiu-se as famílias que têm pessoas doentes em suas casas e que muitas vezes passam por situações difíceis. “Tantos me escrevem e hoje gostaria de assegurar a minha oração para todas estas famílias e digo a elas: não tenham medo da fragilidade! Não tenham medo da fragilidade! Ajudai-vos uns aos outros com amor e sentireis a presença consoladora de Deus”, disse o papa.