Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (02) os bispos puderam expor sobre uma pluralidade de assuntos da Igreja do Brasil que o terceiro dia da 52ª Assembleia Geral da CNBB (AG) trouxe na pauta.
Dom Erwin Kräutler iniciou a entrevista abordando as preocupações com índios no Brasil.
“Na constituição 1988 ficou decido que as terras indígenas seriam demarcadas e hoje nem a metade dessas terras ainda são declaradas desse povos. Isso é um grande problema. Não vamos culpa os agricultores por que eles também foram assentados. Mas com isso o conflito está armado. O governo não está fazendo muita coisa e sangue está derramando.”
O bispo falou do desejo em fazer valer a constituição federal sem prejudicar nem agricultores.
“Queremos que faça valer a constituição de 88. Que as áreas indígenas sejam demarcadas, mas os agricultores também não podem sair no prejuízo. Que os agricultores sejam indenizados, não podemos também deixar ano de trabalho suado correr por água abaixo”, defendeu.
"Queremos que faça valer a constituição de 88", dom Erwin
Para o presidente do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) o valor do índio no Brasil é visto somente por um âmbito que não soma riquezas.
“Se o índio é visto pela questão econômica. Pelo crescimento do PIB, pelos índices de crescimento econômico ela não terá espaço no Brasil. Mas se é visto pela questão social e de direito como está na lei do direito a saúde, a educação para todos, etc. então ele terá lugar, será considerado uma riqueza, porque contribui com sua sabedoria milenar”, enfatizou.
Durante a apresentação dos assuntos abordados hoje pelos bispo também foi destacado o cronograma para a preparação da comemoração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do rio Paraíba.
“Na constituição 1988 ficou decido que as terras indígenas seriam demarcadas e hoje nem a metade dessas terras ainda são declaradas desse povos. Isso é um grande problema. Não vamos culpa os agricultores por que eles também foram assentados. Mas com isso o conflito está armado. O governo não está fazendo muita coisa e sangue está derramando.”
O bispo falou do desejo em fazer valer a constituição federal sem prejudicar nem agricultores.
“Queremos que faça valer a constituição de 88. Que as áreas indígenas sejam demarcadas, mas os agricultores também não podem sair no prejuízo. Que os agricultores sejam indenizados, não podemos também deixar ano de trabalho suado correr por água abaixo”, defendeu.
"Queremos que faça valer a constituição de 88", dom Erwin
Para o presidente do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) o valor do índio no Brasil é visto somente por um âmbito que não soma riquezas.
“Se o índio é visto pela questão econômica. Pelo crescimento do PIB, pelos índices de crescimento econômico ela não terá espaço no Brasil. Mas se é visto pela questão social e de direito como está na lei do direito a saúde, a educação para todos, etc. então ele terá lugar, será considerado uma riqueza, porque contribui com sua sabedoria milenar”, enfatizou.
Durante a apresentação dos assuntos abordados hoje pelos bispo também foi destacado o cronograma para a preparação da comemoração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do rio Paraíba.
Dom Darci José Nicioli, bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida (SP) falou sobre o assunto e apontou os principais acontecimento até 2017.
“Queremos envolver todas as igrejas, dioceses do Brasil nessa celebração, para isso estamos propondo uma visita de Nossa Senhora a todas as capitais durante esse triênio, vamos dizer assim, até o grande jubileu. Pedimos aos bispos que agendem essa visita de Nossa Senhora”, contou.
Além da visita de Nossa Senhora às capitais dom Darci falou da parceria com o Santuário de Nossa Senhora de Fátima que também irá comemorar em 2017 um grande Jubilei, os 100 anos das Aparições de Nossa Senhora em Fátima.
Nesse mês de maio, a Imagem de Nossa Senhora de Fátima chegará ao Santuário Nacional de Aparecida, e em maio de 2015 a imagem de Nossa Senhora Aparecida será também entronizada no Santuário de Fátima.
Para abrir o ano jubilar está programada para 12 de outubro de 2016 a inauguração do campanário do Santuário Nacional com um monumento assinado por Oscar Niemeyer.
O dia de trabalho na 52ª AG também abriu espaço para as questões da família.
“Queremos envolver todas as igrejas, dioceses do Brasil nessa celebração, para isso estamos propondo uma visita de Nossa Senhora a todas as capitais durante esse triênio, vamos dizer assim, até o grande jubileu. Pedimos aos bispos que agendem essa visita de Nossa Senhora”, contou.
Além da visita de Nossa Senhora às capitais dom Darci falou da parceria com o Santuário de Nossa Senhora de Fátima que também irá comemorar em 2017 um grande Jubilei, os 100 anos das Aparições de Nossa Senhora em Fátima.
Nesse mês de maio, a Imagem de Nossa Senhora de Fátima chegará ao Santuário Nacional de Aparecida, e em maio de 2015 a imagem de Nossa Senhora Aparecida será também entronizada no Santuário de Fátima.
Para abrir o ano jubilar está programada para 12 de outubro de 2016 a inauguração do campanário do Santuário Nacional com um monumento assinado por Oscar Niemeyer.
O dia de trabalho na 52ª AG também abriu espaço para as questões da família.
Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para a Família, falou sobre a preparação para o Sínodo dos Bispos sobre a Família.
“É importante perceber que o Sínodo como um caminho que comçou em meados do ano passado e segue até outubro de 2015 quando acontece o Sínodo Ordinário. Dessa Maneira teremos dois longos anos dedicados à família”.
Para Dom Petrini existe muitos desafios para as famílias nos tempos atuais, dentre esses desafios ele acredita que é necessário mais doação de um pelo outro.
“Há inúmeros desafios para as famílias e para a Igreja em tornar essas famílias mais fortes, entre esses desafios está o educar as pessoas que se casam, que estão se preparando para o matrimônio, não pela lógica do mercado e sim pela lógica do dom. Dom de doar-se pela felicidade do outro”, acredita.
Os trabalhos dos bispos reunidos em Aparecida seguem até dia 09 de maio. Amanhã (03) os bispo iniciam o dia com a missa às 7h30 no Santuário Nacional e depois realizam algumas audiências e na parte da tarde iniciam um retiro que segue até domingo
“É importante perceber que o Sínodo como um caminho que comçou em meados do ano passado e segue até outubro de 2015 quando acontece o Sínodo Ordinário. Dessa Maneira teremos dois longos anos dedicados à família”.
Para Dom Petrini existe muitos desafios para as famílias nos tempos atuais, dentre esses desafios ele acredita que é necessário mais doação de um pelo outro.
“Há inúmeros desafios para as famílias e para a Igreja em tornar essas famílias mais fortes, entre esses desafios está o educar as pessoas que se casam, que estão se preparando para o matrimônio, não pela lógica do mercado e sim pela lógica do dom. Dom de doar-se pela felicidade do outro”, acredita.
Os trabalhos dos bispos reunidos em Aparecida seguem até dia 09 de maio. Amanhã (03) os bispo iniciam o dia com a missa às 7h30 no Santuário Nacional e depois realizam algumas audiências e na parte da tarde iniciam um retiro que segue até domingo