O reitor do seminário arquidiocesano São José, Cônego Lauro Sérgio Versiani Barbosa, assessorou a 21ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, que terminou no sábado, 9, e disse que a Igreja precisa ser um “centro irradiador da vida em Cristo”. Ele apresentou brevemente o conteúdo da Constituição Dogmática sobre a Igreja – Lumen Gentium – do Concílio Ecumênico Vaticano II.
O sacerdote comparou os oito capítulos do documento conciliar às oito bem-aventuranças. Considerou também as propostas do Documento de Aparecida e destacou que a Igreja deve ser servidora e instrumento do Reino. “A Igreja é mistério, ela é povo de Deus, e a sua hierarquia é entendida como serviço porque ela é ordenada a serviço do povo de Deus, ela está a serviço do Reino, ela é sinal e instrumento do Reino de Deus neste mundo”, disse o reitor.
Cônego Lauro recordou o destaque que a Lumen Gentium dá ao leigo e à vocação de todos à santidade. “A Igreja também é o seu laicato, que a torna presente na família, nos campos de trabalho, sendo sal da terra, luz do mundo, fermento na massa. Daí vem a vocação comum do povo de Deus à santidade”.
O assessor acentuou a origem divina da Igreja e a sua relação com a Virgem Maria. “A Igreja tem a sua origem na Santíssima Trindade”, disse. “Ela é povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. A Lumen Gentium nos aponta Maria como o ícone da Igreja, como um modelo e também como intercessora”, completou.
Côn. Lauro sublinhou a retomada da opção pelos pobres feita pela Conferência dos bispos da América Latina em Aparecida (SP), em 2007. “O documento de Aparecida reafirma a opção preferencial pelos pobres, numa proposta de Igreja que seja de fato comunhão e participação, com o envolvimento de todos os batizados, e que vá aos afastados”, disse.
Colaborou: Luiz Henrique de Moraes
