Pesquisar este blog

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Inscrições Abertas para a Preparação para o Batismo


Nos dias 26 e 27 de abril estarão abertas as inscrições para a Preparação para o Batismo.

* De 14h as 17h nos seguintes locais:
Capela de São Miguel, Capela Santo Antônio CF,  Igreja Nossa Senhora do Rosário e Escritório Paroquial.

Para a inscrição é necessário apresentar a carteira de identidade.
Maiores informações 31 3837-1766

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Papa: quem segue Jesus não erra; não confiar em falsos videntes

Papa fala aos fiéis sobre a necessidade de reconhecer a voz de Jesus, o Bom Pastor, que conduz pelo caminho da vida

 Rádio Vaticano
Francisco durante celebração eucarística na capela da Casa Santa Marta / Foto: L'Osservatore Romano

“Se ouvirmos a voz de Jesus e O seguirmos, não erraremos o caminho”. Com essa reflexão, o Papa Francisco celebrou nesta segunda-feira, 18, na Casa Santa Marta.
A porta, o caminho e a voz. O Pontífice se inspirou no Evangelho do dia – quase um “eco” do trecho sobre o Bom Pastor – para comentar três realidades determinantes para a vida do cristão. Antes de tudo, observou, Jesus adverte que “quem não entra no redil das ovelhas pela porta é um ladrão e assaltante”. Cristo é a porta. Não existe outra, afirmou Francisco.
“Jesus sempre falava para as pessoas com imagens simples: toda aquela gente conhecia como era a vida de um pastor, porque a via todos os dias (…) O senhor fala tão claro. Não se pode entrar na vida eterna por outra porta que não seja A porta, isto é, Jesus. É a porta da nossa vida e não somente da vida eterna, mas também da nossa vida cotidiana. No redil se entra somente pela porta, que é Jesus!”

Seguir Jesus, não cartomantes

Francisco explicou que o Pastor conhece as suas ovelhas e as conduz, de forma que não erram o caminho. Assim também é na vida cotidiana, quando Jesus está à frente indicando o caminho a seguir.
“Quem segue Jesus não erra! Mas Padre, as coisas são difíceis. Muitas vezes eu não vejo claro o que fazer. Disseram-me que lá havia uma vidente e eu fui lá. Fui à cartomante que me mostrou as cartas. Se você faz isso, você não segue Jesus! Segue outro que lhe mostra outra estrada, diferente. Ele adiante indica o caminho. Não há outro que possa indicar a estrada. Jesus nos avisou: “Virão outros que dirão: o caminho do Messias é este. Não os escutem! Eu sou o caminho! Jesus é a porta e também a estrada. Se seguirmos Jesus não erraremos.”

Bem-aventuranças

O Papa se deteve na voz do Bom Pastor. “As ovelhas o seguem porque conhecem a sua voz”, disse o Pontífice. Questionando os fiéis se eles podem conhecer a voz de Jesus e se defenderem da voz daqueles que não são Jesus, que entram pela janela, que são bandidos, que destroem e enganam.
“Eu lhe direi a receita, simples. Você encontrará a voz de Jesus nas Bem-aventuranças. Alguém que lhe ensine um caminho contrário às Bem-aventuranças é uma pessoa que entrou pela janela: não é Jesus! Segundo ponto: Você conhece a voz de Jesus? Você pode conhecê-la quando nos fala das obras de misericórdia. Por exemplo, no capítulo 25 de São Mateus: “Se uma pessoa lhe diz aquilo que Jesus diz ali é a voz de Jesus. E terceiro: Você pode conhecer a voz de Jesus quando ele lhe ensina a dizer Pai, ou seja, quando lhe ensina a rezar o Pai Nosso”.
“É tão fácil a vida cristã”, comentou o Papa. Jesus é a porta. Ele nos guia no caminho e nós conhecemos a sua voz nas Bem-aventuranças, nas obras de misericórdia e quando nos ensina a dizer Pai. Lembrem-se! Ele é a porta, o caminho e a voz. Que o Senhor nos ajude a entender esta imagem de Jesus, este ícone: o Pastor, que é a porta, indica o caminho e nos ensina a ouvir a sua voz”.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Declaração sobre o momento nacional

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, na tarde desta quinta-feira, 14 de abril, Declaração sobre o momento nacional, dentro das atividades da 54ª Assembleia Geral da CNBB, que acontece em Aparecida (SP), de 6 a 15 de abril. Na ocasião, participaram o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha; o arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente, dom Murilo Krieger; o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral, dom Leonardo Steiner.

Frente à crise ética, política, econômica e institucional pela qual passa o país, o episcopado brasileiro conclama “o povo brasileiro a preservar os altos valores da convivência democrática, do respeito ao próximo, da tolerância e do sadio pluralismo, promovendo o debate político com serenidade. Manifestações populares pacíficas contribuem para o fortalecimento da democracia. Os meios de comunicação social têm o importante papel de informar e formar a opinião pública com fidelidade aos fatos e respeito à verdade”.


Confira a declaração na íntegra: 


“Quem pratica a verdade aproxima-se da luz” (Jo 3,21).

Nós, bispos católicos do Brasil, reunidos em Aparecida, na 54ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), frente à profunda crise ética, política, econômica e institucional pela qual passa o país, trazemos, em nossas reflexões, orações e preocupações de pastores, todo o povo brasileiro, pois, “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens e mulheres de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” (Gaudium et Spes, 1).

Depois de vinte anos de regime de exceção, o Brasil retomou a experiência de um Estado democrático de direito. Os movimentos populares, organizações estudantis, operárias, camponesas, artísticas, religiosas, dentre outras, tiveram participação determinante nessa conquista. Desde então, o país vive um dos mais longos períodos democráticos da sua história republicana, no qual muitos acontecimentos ajudaram no fortalecimento da democracia brasileira. Entre eles, o movimento “Diretas Já!”, a elaboração da Carta Cidadã, a experiência das primeiras eleições diretas e outras mobilizações pacíficas.

Neste momento, mais uma vez, o Brasil se defronta com uma conjuntura desafiadora. Vêm à tona escândalos de corrupção sem precedentes na história do país. É verdade que escândalos dessa natureza não tiveram início agora; entretanto, o que se revela no quadro atual tem conotações próprias e impacto devastador. São cifras que fogem à compreensão da maioria da população. Empresários, políticos, agentes públicos estão envolvidos num esquema que, além de imoral e criminoso, cobra seu preço.

Quem paga pela corrupção? Certamente são os pobres, “os mártires da corrupção” (Papa Francisco). Como pastores, solidarizamo-nos com os sofrimentos do povo. As suspeitas de corrupção devem continuar sendo rigorosamente apuradas. Os acusados sejam julgados pelas instâncias competentes, respeitado o seu direito de defesa; os culpados, punidos e os danos, devidamente reparados, a fim de que sejam garantidas a transparência, a recuperação da credibilidade das instituições e restabelecida a justiça.

A forma como se realizam as campanhas eleitorais favorece um fisiologismo que contribui fortemente para crises como a que o país está enfrentando neste momento.

Uma das manifestações mais evidentes da crise atual é o processo de impeachment da Presidente da República. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil acompanha atentamente esse processo e espera o correto procedimento das instâncias competentes, respeitado o ordenamento jurídico do Estado democrático de direito.

A crise atual evidencia a necessidade de uma autêntica e profunda reforma política, que assegure efetiva participação popular, favoreça a autonomia dos Poderes da República, restaure a credibilidade das instituições, assegure a governabilidade e garanta os direitos sociais.

De acordo com a Constituição Federal, os três Poderes da República cumpram integralmente suas responsabilidades. O bem da nação requer de todos a superação de interesses pessoais, partidários e corporativistas. A polarização de posições ideológicas, em clima fortemente emocional, gera a perda de objetividade e pode levar a divisões e violências que ameaçam a paz social.

Conclamamos o povo brasileiro a preservar os altos valores da convivência democrática, do respeito ao próximo, da tolerância e do sadio pluralismo, promovendo o debate político com serenidade. Manifestações populares pacíficas contribuem para o fortalecimento da democracia. Os meios de comunicação social têm o importante papel de informar e formar a opinião pública com fidelidade aos fatos e respeito à verdade.

Acreditamos no diálogo, na sabedoria do povo brasileiro e no discernimento das lideranças na busca de caminhos que garantam a superação da atual crise e a preservação da paz em nosso país. “Todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a se preocupar com a construção de um mundo melhor” (Papa Francisco).

Pedimos a oração de todos pela nossa Pátria. Do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, invocamos a bênção e a proteção de Deus sobre toda a nação brasileira.

Aparecida – SP, 13 de abril de 2016.

Dom Sergio da Rocha 
Arcebispo de Brasília Presidente da CNBB 

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
 Arcebispo de São Salvador da Bahia Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Atentos aos Avisos

Reuniões desta semana no Salão Paroquial:

Dia 19/04 - Terça feira 
19h30 - Agentes da Pastoral do Batismo
19h30 - Ministros da Comunhão Eucarística

Dia 20/04 - Quarta feira
19h30 - Casais da Pastoral Familiar

Dia 22/04 - Sexta feira
19h30 - Todas as equipes de Liturgia e Ministérios de Música

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Papa indica dois remédios para o pecado: Palavra e Eucaristia


Lembrando que todos são pecadores e necessitados da misericórdia de Deus, Papa indicou a Palavra e a Eucaristia para curar os pecados

Da Redação, com Rádio Vaticano
Francisco fala do espírito familiar na catequese de hoje / Foto: Reprodução CTV
Francisco se reúne com os fiéis às quartas-feiras para a tradicional catequese / Foto: Reprodução CTV
“Misericórdia é que eu quero, e não sacrifício”. Partindo desta máxima de Jesus no contexto bíblico da vocação de Mateus, o Papa Francisco afirmou na catequese desta quarta-feira, 13, que qualquer atitude religiosa que não provenha do arrependimento é ineficaz. Lembrando da figura de Jesus como “médico divino”, ele indicou dois remédios para curar as pessoas do pecado: Palavra e Eucaristia.
Mateus era coletor de impostos e, por isso, um pecador público. Contudo, sua verdadeira vocação se confirma com o chamado do Mestre, porém isso não o torna perfeito. “É verdade que ser cristão não nos faz impecáveis. Como Mateus, o publicano, cada um de nós se entrega à graça do Senhor apesar dos próprios pecados. Todos somos pecadores, todos pecamos. Uma vez, ouvi um provérbio tão bonito: não há santo sem passado, e não há pecador sem futuro. É bonito isso, isto é o que faz Jesus”, recordou o Pontífice.

Muro que separa de Deus

Francisco recordou, porém, que é preciso superar a barreira do orgulho e da soberba, comportamentos que afastam de Deus. O Papa enfatizou que a vida cristã é uma escola de humildade que se abre à graça, mas isso não pode ser compreendido por quem tem a presunção de se achar “justo” e melhor do que os outros.
“Soberba e orgulho não permitem que reconheçamos a nossa necessidade de salvação, aliás, impede de ver o rosto misericordioso de Deus e de agir com misericórdia. São um muro, a soberba e o orgulho, são um muro que impedem a relação com Deus”.

Médico Divino

O Santo Padre refletiu então sobre Jesus que se apresenta como Médico Divino, com dois medicamentos que restauram e nutrem: a Palavra e a Eucaristia. “Com a Palavra, Ele se revela e nos convida a um diálogo entre amigos: Jesus não tinha medo de falar com os pecadores, os publicanos, as prostitutas. Não tinha medo, amava todos. (…) Às vezes, esta Palavra é dolorosa porque incide sobre as hipocrisias, desmascara as falsas desculpas, traz à tona as verdades escondidas; mas ao mesmo tempo ilumina e purifica, dá força e esperança, é um reconstituinte preciso no nosso caminho de fé”.
O segundo bálsamo para o arrependimento sincero do coração cristão é a Eucaristia, que nutre o homem com a própria vida de Jesus e renova a graça do batismo.
Na conclusão da catequese, Francisco voltou ao cenário de Jesus que dialoga com os fariseus para recordar que, apesar da aliança com Deus e da misericórdia, as orações de Israel eram incoerentes e cheias de palavras vazias, uma ‘religiosidade de fachada’.
“‘Misericórdia é que eu quero’, ou seja, a lealdade de um coração que reconhece os próprios pecados, que se arrepende e volta a ser fiel à aliança com Deus. ‘E não sacrifício’: sem um coração arrependido, toda ação religiosa é ineficaz”.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

CNBB divulga mensagem para as Eleições 2016

Os cristãos leigos e leigas não podem “abdicar da participação na política”, afirma a mensagem dos bispos do Brasil


“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós 5,24)
Neste ano de eleições municipais, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB dirige ao povo brasileiro uma mensagem de esperança, ânimo e coragem. Os cristãos católicos, de maneira especial, são chamados a dar a razão de sua esperança (cf. 1Pd 3,15) nesse tempo de profunda crise pela qual passa o Brasil.
Sonhamos e nos comprometemos com um país próspero, democrático, sem corrupção, socialmente igualitário, economicamente justo, ecologicamente sustentável, sem violência discriminação e mentiras; e com oportunidades iguais para todos. Só com participação cidadã de todos os brasileiros e brasileiras é possível a realização desse sonho. Esta participação democrática começa no município onde cada pessoa mora e constrói sua rede de relações. Se quisermos transformar o Brasil, comecemos por transformar os municípios. As eleições são um dos caminhos para atingirmos essa meta.
A política, do ponto de vista ético, “é o conjunto de ações pelas quais os homens buscam uma forma de convivência entre indivíduos, grupos, nações que ofereçam condições para a realização do bem comum”. Já do ponto de vista da organização, a política é o exercício do poder e o esforço por conquistá-lo1, a fim de que seja exercido na perspectiva do serviço.
Os cristãos leigos e leigas não podem “abdicar da participação na política” (Christifideles Laici, 42). A eles cabe, de maneira singular, a exigência do Evangelho de construir o bem comum na perspectiva do Reino de Deus. Contribui para isso a participação consciente no processo eleitoral, escolhendo e votando em candidatos honestos e competentes. Associando fé e vida, a cidadania não se esgota no direito-dever de votar, mas se dá também no acompanhamento do mandato dos eleitos.
As eleições municipais têm uma atração e uma força próprias pela proximidade dos candidatos com os eleitores. Se, por um lado, isso desperta mais interesse e facilita as relações, por outro, pode levar a práticas condenáveis como a compra e venda de votos, a divisão de famílias e da comunidade. Na política, é fundamental respeitar as diferenças e não fazer delas motivo para inimizades ou animosidades que desemboquem em violência de qualquer ordem.
Para escolher e votar bem é imprescindível conhecer, além dos programas dos partidos, os candidatos e sua proposta de trabalho, sabendo distinguir claramente as funções para as quais se candidatam. Dos prefeitos, no poder executivo, espera-se “conduta ética nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos”2. Dos legisladores, os vereadores, requer-se “uma ação correta de fiscalização e legislação que não passe por uma simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao executivo”3.
É fundamental considerar o passado do candidato, sua conduta moral e ética e, se já exerce algum cargo político, conhecer sua atuação na apresentação e votação de matérias e leis a favor do bem comum. A Lei da Ficha Limpa há de ser, neste caso, o instrumento iluminador do eleitor para barrar candidatos de ficha suja.
Uma boa maneira de conhecer os candidatos e suas propostas é promover debates com os concorrentes. Em muitos casos cabe propor lhes a assinatura de cartas-compromisso em relação a alguma causa relevante para a comunidade como, por exemplo, a defesa do direito de crianças e adolescentes. Pode ser inovador e eficaz elaborar projetos de lei, com a ajuda de assessores, e solicitar a adesão de candidatos no sentido de aprovar os projetos de lei tanto para o executivo quanto para o legislativo.
É preciso estar atento aos custos das campanhas. O gasto exorbitante, além de afrontar os mais pobres, contradiz o compromisso com a sobriedade e a simplicidade que deveria ser assumido por candidatos e partidos. Cabe aos eleitores observar as fontes de arrecadação dos candidatos, bem como sua prestação de contas. A lei que proíbe o financiamento de campanha por empresas, aplicada pela primeira vez nessas eleições, é um dos passos que permitem devolver ao povo o protagonismo eleitoral, submetido antes ao poder econômico. Além disso, estanca uma das veias mais eficazes de corrupção, como atestam os escândalos noticiados pela imprensa. Da mesma forma, é preciso combater sistematicamente a vergonhosa prática de “Caixa 2”, tão comum nas campanhas eleitorais.
A compra e venda de votos e o uso da máquina administrativa nas campanhas constituem crime eleitoral que atenta contra a honra do eleitor e contra a cidadania. Exortamos os eleitores a fiscalizarem os candidatos e, constatando esse ato de corrupção, a denunciarem os envolvidos ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral, conforme prevê a Lei 9840, uma conquista da mobilização popular há quase duas décadas.
A Igreja Católica não assume nenhuma candidatura, mas incentiva os cristãos leigos e leigas, que têm vocação para a militância político-partidária, a se lançarem candidatos. No discernimento dos melhores candidatos, tenha-se em conta seu compromisso com a vida, com a justiça, com a ética, com a transparência, com o fim da corrupção, além de seu testemunho na comunidade de fé. Promova-se a renovação de candidaturas, pondo fim ao carreirismo político. Por isso, exortamos as comunidades a aprofundarem seu conhecimento sobre a vida política de seu município e do país, fazendo sempre a opção por aqueles que se proponham a governar a partir dos pobres, não se rendendo à lógica da economia de mercado cujo centro é o lucro e não a pessoa.
Após as eleições, é importante a comunidade se organizar para acompanhar os mandatos dos eleitos. Os cristãos leigos e leigas, inspirados na fé que vem do Evangelho, devem se preparar para assumir, de acordo com sua vocação, competência e capacitação, serviços nos Conselhos de participação popular, como o da Educação, Saúde, Criança e Adolescente, Juventude, Assistência Social etc. Devem, igualmente, acompanhar as reuniões das Câmaras Municipais onde se votam projetos e leis para o município. Estejam atentos à elaboração e implementação de políticas públicas que atendam especialmente às populações mais vulneráveis como crianças, jovens, idosos, migrantes, indígenas, quilombolas e os pobres.
Confiamos que nossas comunidades saberão se organizar para tornar as eleições municipais ocasião de fortalecimento da democracia que deve ser cada vez mais participativa. Nosso horizonte seja sempre a construção do bem comum.
Que Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira dos brasileiros, nos acompanhe e auxilie no exercício de nossa cidadania a favor do Brasil e de nossos municípios, onde começa a democracia.
Aparecida – SP, 13 de abril de 2016
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

______________________________________
1. Cf. CNBB – Doc. 40 - Igreja Comunhão e Missão – n. 184. 
2. CNBB – Doc. 91 Por uma reforma do estado com participação democrática, n. 40. 
3. Idem.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Romaria dos Trabalhadores


Com tema “Casa Comum, reconstruir e defender a vida” e lema “Queremos ver brotar água sobre a terra e nossos direitos como benção”, a caminhada vai reunir milhares de romeiros e peregrinos no dia dos trabalhadores.
Imagem Peregrina e Jubileu dos Trabalhadores
Neste ano a Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras vai ser marcada pela chegada da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida na Região Pastoral Mariana Leste.
Desde dezembro de 2014, a Imagem de Nossa Senhora Aparecida está percorrendo as paróquias e comunidades da Arquidiocese de Mariana. A Imagem que se encontra na Região Centro já passou pelas Regiões Sul e Oeste. O encerramento da peregrinação na Arquidiocese será em Mariana, na Catedral, no dia 25 de junho de 2017.
Padre Dário Chaves, um dos organizadores da Romaria, afirma que a chegada da imagem vai fortalece ainda mais o interesse dos romeiros em participar. “Nossa Senhora Aparecida é mãe dos romeiros. Então a Romaria será enriquecida pela devoção a Nossa Senhora”, conta.
Outra novidade desta edição será a realização do Jubileu dos Trabalhadores, em sintonia com o Ano da Misericórdia, durante a celebração da Romaria.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

ANO VOCACIONAL ESCOLÁPIO: "UM CORAÇÃO DISPOSTO A DAR"

Envio missionário da Irmã Rosana

Nossa conterrânea e amiga, Ir. Rosana Jacinto está partindo para uma missão na África, mais precisamente na Guiné Bissau. Aproveitando a oportunidade, a Congregação das Irmãs Escolápias promoveram, no último sábado, dia 2, um encontro vocacional em nossa paróquia, com a presença de crianças, jovens e adultos.
Após o encontro, foi celebrada a missa de envio.
Desejamos à Ir. Rosana sucesso na missão. Que o Espírito Santo a ilumine. Deus lhe dê muita saúde e disposição para esse grande desafio que está assumindo.







segunda-feira, 4 de abril de 2016

Acolhida e ano da Misericórdia



A partir do Ano da Escuta, última etapa da primeira fase do Projeto Arquidiocesano de Evangelização, e dentro do espírito do Ano da Misericórdia, nossa Arquidiocese acaba de lançar uma cartilha sobre a acolhida.
Para estudar e divulgar essa cartilha, foi realizado um encontro de formação na paróquia São João Batista, com agentes das paróquias de nossa Forania. Foi no sábado, dia dois de abril. Compareceram cerca de 130 pessoas.
Após a exposição do conteúdo, o grupo se reuniu por paróquia, para responder a três questões: a) Como está a acolhida em nossa comunidade? O que já temos de bom? b) O que não está bem? c) O que iremos fazer de concreto para melhorar?
Entre os aspectos positivos, registramos: organização da paróquia, equipes de trabalho, preparação para os sacramentos por acolhida, várias pastorais atuantes, melhor preparação e participação nas celebrações, igreja aberta, visita e oração na casa de falecidos.
Os principais aspectos negativos são: falta de acolhimento pessoal, intolerância, falta de respeito e educação, pessoas que mandam ou se sentem donas, pouco espaço e consideração aos que chegam, poucas visitas domiciliares, ‘panelinhas’, concentração de serviços nas mãos de alguns, falta de união e de convites pessoais.
Foram dadas várias sugestões para melhorar: procurar as pessoas que se afastam ou se ausentam, mais compromisso, intercâmbio entre grupos e pastorais, escolher e formar agentes da acolhida, ouvir mais as pessoas, providenciar espaço para as crianças durante as celebrações (berçário e local para ficar), valorizar o abraço e o afeto nas celebrações, liturgias mais envolventes e atraentes. É importante ter uma equipe encarregada de cuidar do acolhimento, mas é fundamental que todas as pessoas e toda a comunidade sejam acolhedoras.