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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Parabéns José Apolinário pelos 18 anos de Ordenação Diaconal



Diácono Apolinário, 
Agradecemos a Deus pelo dom da tua vida colocada a serviço de Deus e dos irmãos e irmãs, que se concretiza, de modo especial, por meio da sua Ordenação Diaconal.

01/11/2015 faz 18 anos! 
Parabéns!





quinta-feira, 29 de outubro de 2015

CNBB divulga nota sobre a realidade sociopolítica brasileira


A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta quinta-feira (27), durante coletiva de imprensa, nota sobre “A realidade sociopolítica brasileira: dificuldades de oportunidades”. O texto foi aprovado pelo Conselho Permanente da instituição, que esteve reunido em Brasília, de 27 a 29 deste mês.
Na nota, a CNBB manifesta-se a respeito do momento de crise na atual conjuntura. “A permanência e o agravamento da crise política e econômica, que toma conta do Brasil, parecem indicar incapacidade das instituições republicanas que não encontram um modo de superar o conflito de interesses que sufoca a vida nacional, e que faz parecer que todas as atividades do país estão paralisadas e sem rumo”, declaram os bispos.

Confira a íntegra do texto:

A REALIDADE SOCIOPOLÍTICA BRASILEIRA
DIFICULDADES E OPORTUNIDADES

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília de 27 a 29 de outubro de 2015, comprometido com a vivência democrática e com os valores humanos, consciente de que é dever da Igreja cooperar com a sociedade para a construção do bem comum, manifesta-se acerca do momento de crise na atual conjuntura social e política brasileira.
A permanência e o agravamento da crise política e econômica, que toma conta do Brasil, parecem indicar a incapacidade das instituições republicanas que não encontram um modo de superar o conflito de interesses que sufoca a vida nacional, e que faz parecer que todas as atividades do país estão paralisadas e sem rumo. A frustração presente e a incerteza no futuro somam-se à desconfiança nas autoridades e à propaganda derrotista, gerando um pessimismo contaminador, porém, equivocado, de que o Brasil está num beco sem saída. Não nos deixaremos tomar pela “sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre” (Papa Francisco – Alegria do Evangelho, 85).
Somos todos convocados a assegurar a governabilidade que implica o funcionamento adequado dos três poderes, distintos, mas harmônicos; recuperar o crescimento sustentável; diminuir as desigualdades; exigir profundas transformações na saúde e na educação; ampliar a infraestrutura, cuidar das populações mais vulneráveis, que são as primeiras a sofrer com os desmandos e intransigências dos que deveriam dar o exemplo. Cada protagonista terá que ceder em prol da construção do bem comum, sem o que nada se obterá.
É preciso garantir o aprofundamento das conquistas sociais com vistas à construção de uma sociedade justa e igualitária. Cabe à sociedade civil exigir que os governantes do executivo, legislativo e judiciário recusem terminantemente mecanismos políticos que, disfarçados de solução, aprofundam a exclusão social e alimentam a violência, entre os quais o estado penal seletivo, as tentativas de redução da maioridade penal, a flexibilização ou revogação do Estatuto do Desarmamento e a transferência da demarcação de terras indígenas para o Congresso Nacional. No genuíno enfrentamento das atuais dificuldades pelas quais passa o país, não se pode abrir espaço para medidas que, de maneira oportunista, se apresentam como soluções fáceis para questões sabidamente graves
e que exigem reflexão e discussão mais profundas com a sociedade.
A superação da crise passa pela recusa sistemática de toda e qualquer corrupção, pelo incremento do desenvolvimento sustentável e pelo diálogo que resulte num compromisso comum entre os responsáveis pela administração dos poderes do Estado e a sociedade. O Congresso Nacional e os partidos políticos têm o dever ético e moral de favorecer a busca de caminhos que recoloquem o país na normalidade. É inadmissível alimentar a crise econômica com uma crise política irresponsável e inconsequente.
Recorde-se que “uma sociedade política dura no tempo quando, como uma vocação, se esforça por satisfazer as carências comuns, estimulando o crescimento de todos os seus membros, especialmente aqueles que estão em situação de maior vulnerabilidade ou risco. A atividade legislativa baseia-se sempre no cuidado das pessoas” (Papa Francisco ao Congresso dos EUA). Nesse sentido, com o espírito profético inspirado na observância do Evangelho, a CNBB reitera que o povo brasileiro, os trabalhadores e, principalmente, os mais pobres não podem ser prejudicados em nome de um crescimento desigual que reserva benefícios a poucos e estende a muitos o desemprego, o empobrecimento e a exclusão.
A construção de pontes que favoreçam o diálogo entre todos os segmentos que legitimamente representam a sociedade é condição fundamental para a superação dos discursos de ódio, vingança, punição e rotulação seletivas que geram um clima de permanente animosidade e conflito entre cidadãos e grupos sociais. Esse clima belicoso, às vezes alimentado por parte da imprensa e das redes sociais, poderá contaminar ainda mais os corações e mentes das pessoas, aprofundando abismos e guetos que, historicamente, maculam nossa organização social. Ao aproximar-se o período eleitoral de 2016, é responsabilidade de todos os atores políticos e sociais, comprometidos com a ética, a justiça e a paz, aperfeiçoarem o ambiente democrático para que as eleições não sejam contagiadas pelos discursos segregacionistas que ratificam preconceitos e colocam em xeque a ampliação da cidadania em nosso país.
A corrupção se tornou uma “praga da sociedade” e um “pecado grave que brada aos céus” (Papa Francisco - O rosto da misericórdia, n.19). Acometendo tanto instituições públicas, quanto da iniciativa privada, esse mal demanda uma atitude forte e decidida de combate aos mecanismos que contribuem para sua existência. Nesse sentido, destaca-se a atuação sem precedentes dos órgãos públicos aos quais compete combater a corrupção. A contraposição eficaz à corrupção e à sua impunidade exige, antes de mais nada, que o Estado cumpra com rigor e imparcialidade a sua função de punir igualmente tanto os corruptos como os corruptores, de acordo com os ditames da lei e as exigências de justiça.
Deus nos dê a força e a sabedoria de seu Espírito, a fim de que vivamos nosso ideal de construtores do bem comum, base da nova sociedade que almejamos para nós e para as futuras gerações.

Brasília, 28 de outubro de 2015.


Dom Sergio da Rocha 
Arcebispo de Brasília-DF

 Dom Murilo S. R. Krieger
 Arcebispo de São Salvador da Bahia- BA 

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário Geral da CNBB

Horário de Celebração de Finados


Segunda Feira ás 08h no Cemitério Paroquial São João Batista.
 Se estiver chovendo será no Santuário.

FAM está com Inscrições Abertas


A Faculdade Arquidiocesana de Mariana está com inscrições abertas para o curso de especialização em História da Arte sacra", que será oferecido em módulos, no período das férias. Informações pelo telefone 31.35581439

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Deus ama sem medidas, recorda Papa Francisco

Na homilia de hoje, Papa falou sobre o amor de Deus; embora os critérios humanos não entendam em plenitude, Ele ama sem medidas, disse.





Na Missa de hoje, Papa fala do amor de Deus / Foto: L'Osservatore Romano
Na Missa de hoje, Papa fala do amor de Deus / Foto: L’Osservatore Romano
Deus sempre dá a sua graça com generosidade aos homens, que têm o hábito de mensurar as situações: entender a abundância do amor divino é sempre fruto de uma graça. Em resumo, essa foi a reflexão do Papa Francisco na Missa desta terça-feira, 20, na Casa Santa Marta.
Francisco partiu de um trecho da Carta de São Paulo, na Liturgia do dia, para falar da grande generosidade do amor de Deus. A salvação trazida por Jesus é uma demonstração disso, é uma amizade entre Deus e o homem.
“Como Deus dá a salvação? Como diz que nos dará quando fazemos uma obra boa: uma medida boa, cheia, transbordando… Isso faz pensar na abundância até o ponto de Paulo dizer, como o resumo final: ‘Onde se multiplicou o pecado, aí superabundou a graça’. Esse é o amor de Deus: sem medidas”.
Sem medidas, assim como o pai da parábola evangélica que, todos os dias, olha o horizonte para ver se o filho decidiu voltar para casa. Assim é o coração de Deus, explicou o Papa: um coração que está sempre aberto para abraçar e beijar aquele filho que voltou para casa.
“Deus não é mesquinho. Ele dá tudo. Deus não fica parado, Ele olha, espera que nos convertamos. Deus sai para procurar cada um de nós. A cada dia, ele está procurando, como já disse na parábola da ovelha ou da moeda perdida. Sempre é assim”.
O Santo Padre disse ainda que, no céu, se faz mais festa por um só pecador que se converte do que por cem que são justos. Mas ele admitiu que não é fácil, com os critérios humanos pequenos e limitados, entender o amor de Deus. Isso só acontece por uma graça.
“É verdade, nós sempre temos o hábito de mensurar as situações, as coisas, com as medidas que nós temos: e as nossas medidas são pequenas. Por isso, nos fará bem pedir ao Espírito Santo a graça de nos aproximarmos pelo menos um pouco para entender esse amor e ter a vontade de sermos abraçados, beijados com aquela medida sem limites”, concluiu.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Relacione-se bem com quem está ao seu lado

Nestes últimos dias, o Papa Francisco fez um novo apelo pela paz na Terra Santa, pedindo que se diga um ‘não’ ao ódio e à vingança e se tenha a coragem de dar passos concretos em direção à paz:
“Sigo com grande preocupação a situação de forte tensão e de violência que aflige a Terra Santa. Neste momento existe a necessidade de muita coragem e muita força de vontade para dizer não ao ódio e à vingança e realizar gestos de paz. Por isto rezemos, para que Deus reforce em todos, governantes e cidadãos, a coragem de oporem-se à violência e de dar passos concretos de distensão. No atual contexto médio-oriental é mais do que nunca decisivo que se faça a paz na Terra Santa: isto nos pede Deus e o bem da humanidade”.
Senhor Deus, O Teu Filho Jesus, Príncipe da Paz, veio ensinar-nos que todos somos irmãos e que devemos comprometer-nos com a paz nas nossas relações.
No nosso mundo, vemos com tristeza tantos irmãos e irmãs que sofrem os horrores da guerra e das mais variadas formas de violência. Os mais pobres, os menores, são as primeiras vítimas do ódio e dos conflitos de interesses que movem as grandes decisões do mundo.
Dá-nos, Pai de Bondade, o Teu Espírito de Paz, para que a possamos construir à nossa volta, nas nossas relações e nas relações daqueles que vivem ao nosso lado. Ilumina a mente e o coração dos que decidem os destinos dos povos, para que a guerra nunca seja a solução.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ELEIÇÃO DOS NOVOS CONSELHEIROS TUTELARES



Nós, membros das pastorais sociais da Arquidiocese de Mariana, saudamos, com grande esperança, as ELEIÇÕES PARA CONSELHEIROS TUTELARES que acontecem no próximo domingo, dia 4 de outubro, em todos os municípios do Brasil. É a primeira vez que estas eleições ocorrerão de maneira unificada, conforme a Lei 12.696/2012, que alterou os artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente referentes ao mandato e à eleição dos Conselhos Tutelares.
O Conselho Tutelar tem a missão de fazer que os direitos da criança e do adolescente, garantidos por lei, sejam plenamente exercidos. Trata-se de um órgão com competência legal para exigir o cumprimento dos direitos assegurados nas normas internacionais, na Constituição e nas leis voltadas para a população infanto-juvenil. Não existe uma modalidade desta natureza em nenhum outro país.
O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe, em seu art. 137, que as decisões do Conselheiro somente podem ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha interesse legítimo. Isto mostra a importância do papel de um conselheiro, que precisa ser uma pessoa qualificada para lidar com situações tão difíceis e delicadas que envolvem a criança, o adolescente e suas famílias.
Agradecemos a tantos que se dedicaram, até a presente data, à função de conselheiros tutelares. Saudamos os candidatos/as que se apresentam para as eleições do próximo domingo, agradecendo sua disponibilidade para essa missão nobre e desafiante, sobretudo diante das desigualdades e violências que vitimam milhares de crianças e adolescentes.
Incentivamos cada cidadão a participar das eleições, no próximo domingo, votando em candidatos/as que se destaquem pela idoneidade moral; pela competência; pela experiência no trabalho com criança e adolescente; pelo espírito de serviço e amor à causa, assumindo o compromisso de defender a dignidade e o bem estar das crianças e dos adolescentes, sobretudo, os que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
Recordamos que é imperioso respeitar o Conselho Tutelar como órgão representante da sociedade civil e não do governo constituído, para que não se preste a interesses político/eleitoreiros, mas, com liberdade, trabalhe na defesa e fomento de políticas que, de fato, atendam aos direitos da criança e do adolescente.
Seja o compromisso com a vida, a motivação cristã para nossa maior inserção na sociedade, trabalhando, à luz da cidadania, pela inclusão social, a começar dos pequenos, das crianças e adolescentes.


Mariana, 1° de outubro de 2015.


Dimensão Sociopolítica da Arquidiocese de Mariana
Pastoral da Criança e do Menor
Pastorais Sociais
Coordenação Arquidiocesana de Pastoral