Abrindo os trabalhos do primeiro dia da 52ª Assembleia Geral (52ª AG) da CNBB nesta quarta-feira (30), os bispos que compuseram a mesa da primeira coletiva de imprensa apresentaram um amplo panorama sobre os debates e reflexões para o encontro anual do episcopado brasileiro.
Os três bispos escolhidos para a primeira coletiva dedicaram-se à explanação da pauta geral dos bispos, o Tema Central e o clima de santidade que vive a Igreja com a canonização dos Papas João Paulo II e João XXIII.
Compuseram a mesa, o arcebispo de Manaus (AM) e presidente da Comissão para o Tema Central, dom Sérgio Castriani, o arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil, dom Murilo Krieger e o arcebispo de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha.
Dom Dimas Lara Barbosa que coordenou a entrevista apresentou os bispos e destacou os primeiros trabalhos da 52ª AG, como o relatório do presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno Assis, sobre os passos da Igreja do Brasil desde a assembleia do ano passado ao momento presente e alguns dados sobre o programa da assembleia.
“Durante o período em que estão reunidos os bispos em assembleia são tratados assuntos pastorais de ordem espiritual e temporal, os problemas emergentes da vida das pessoas, da sociedade sempre na perspectiva da evangelização”, destacou dom Dimas sobre a finalidade da assembleia.
Foto de: Ivan Simas/A12.
Dom Geraldo Lyrio Rocha.
A seguir, tomou a palavra dom Geraldo Lyrio que apresentou o conjunto da pauta da assembleia de forma geral. A respeito do Tema Central, o arcebispo enumerou os diversos temas como, por exemplo, a preparação para a 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos; a exortação sobre a nova evangelização do Papa Francisco; a avaliação e encaminhamento das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) de 2015 a 2018; as consequências e desafios pastorais da Jornada Mundial da Juventude, os Regionais da CNBB e a questão ambiental na Amazônia, e ainda as temáticas dos organismos (conselhos) vinculados à CNBB.
Ao finalizar sua fala o arcebispo assinalou o grande esforço dos bispos do Brasil ao discutirem temas tão diversos e tão amplos em poucos dias de encontro. “Estamos com uma pauta muito longa e muito diversificada, mas parece muito ligada a nossa realidade, ao nosso contexto da Igreja e da própria realidade nacional”, disse.
Foto de: Ivan Simas/A12.
Dom Sérgio Castriani.
Dom Sérgio Castriani, responsável pela Comissão do Tema Central enfatizou a retomada do tema e o empenho da Igreja na busca da renovação das paróquias em vista da conversão pastoral para consequentemente acontecer a renovação da Igreja.
“A intenção de nós destacarmos este ano também como tema central a paróquia, não era simplesmente de elaborar um texto bonito, mas de deslanchar um processo de reflexão que chegasse até às bases, envolvendo todas as instâncias da Igreja" e, completou: "Posso testemunhar que de fato durante todo este ano a partir da assembleia do ano passado que aprovou o [documento] como um texto de estudos, que todas as pessoas foram envolvidas”, explicitou.
“Acredito que todo esse processo já valeu a pena, o processo foi muito fecundo e marcou profundamente a vida da Igreja no Brasil da última assembleia até hoje”. O documento final será apresentado aos bispos e espera-se que seja aprovado ainda nesta assembleia, acrescentou dom Sérgio.
Foto de: Ivan Simas/A12.
Dom Murilo Krieger.
Por último, dom Murilo Krieger apresentou alguns temas da vida da Igreja no momento atual e outros que encontram eco a partir do passado. O arcebispo considerou aspectos históricos em torno dos processos de beatificação e canonização ao longo das últimas décadas e o “despertar” para as causas de santos brasileiros, e ainda, o valor desse “movimento” que contribuiu para a evangelização. “Começamos a colher os frutos e descobrir que os santos evangelizam e, muito. Eles são um testemunho vivo daquilo que é o Evangelho”, assinalou.
Nesse sentido, lembrou a recente canonização do Padre José de Anchieta, a organização que surgiu na Igreja do Brasil a partir das luzes do Concílio Vaticano II, e também os efeitos dos pontificados dos mais novos santos, São João Paulo II e São João XXIII e encerrou dizendo do valor da fraternidade conjugada nos dias de assembleia, que favorece o encontro, a partilha e a unidade da Igreja diante de sua diversidade
Os três bispos escolhidos para a primeira coletiva dedicaram-se à explanação da pauta geral dos bispos, o Tema Central e o clima de santidade que vive a Igreja com a canonização dos Papas João Paulo II e João XXIII.
Compuseram a mesa, o arcebispo de Manaus (AM) e presidente da Comissão para o Tema Central, dom Sérgio Castriani, o arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil, dom Murilo Krieger e o arcebispo de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha.
Dom Dimas Lara Barbosa que coordenou a entrevista apresentou os bispos e destacou os primeiros trabalhos da 52ª AG, como o relatório do presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno Assis, sobre os passos da Igreja do Brasil desde a assembleia do ano passado ao momento presente e alguns dados sobre o programa da assembleia.
“Durante o período em que estão reunidos os bispos em assembleia são tratados assuntos pastorais de ordem espiritual e temporal, os problemas emergentes da vida das pessoas, da sociedade sempre na perspectiva da evangelização”, destacou dom Dimas sobre a finalidade da assembleia.
Foto de: Ivan Simas/A12.
Dom Geraldo Lyrio Rocha.
A seguir, tomou a palavra dom Geraldo Lyrio que apresentou o conjunto da pauta da assembleia de forma geral. A respeito do Tema Central, o arcebispo enumerou os diversos temas como, por exemplo, a preparação para a 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos; a exortação sobre a nova evangelização do Papa Francisco; a avaliação e encaminhamento das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) de 2015 a 2018; as consequências e desafios pastorais da Jornada Mundial da Juventude, os Regionais da CNBB e a questão ambiental na Amazônia, e ainda as temáticas dos organismos (conselhos) vinculados à CNBB.
Ao finalizar sua fala o arcebispo assinalou o grande esforço dos bispos do Brasil ao discutirem temas tão diversos e tão amplos em poucos dias de encontro. “Estamos com uma pauta muito longa e muito diversificada, mas parece muito ligada a nossa realidade, ao nosso contexto da Igreja e da própria realidade nacional”, disse.
Foto de: Ivan Simas/A12.
Dom Sérgio Castriani.
Dom Sérgio Castriani, responsável pela Comissão do Tema Central enfatizou a retomada do tema e o empenho da Igreja na busca da renovação das paróquias em vista da conversão pastoral para consequentemente acontecer a renovação da Igreja.
“A intenção de nós destacarmos este ano também como tema central a paróquia, não era simplesmente de elaborar um texto bonito, mas de deslanchar um processo de reflexão que chegasse até às bases, envolvendo todas as instâncias da Igreja" e, completou: "Posso testemunhar que de fato durante todo este ano a partir da assembleia do ano passado que aprovou o [documento] como um texto de estudos, que todas as pessoas foram envolvidas”, explicitou.
“Acredito que todo esse processo já valeu a pena, o processo foi muito fecundo e marcou profundamente a vida da Igreja no Brasil da última assembleia até hoje”. O documento final será apresentado aos bispos e espera-se que seja aprovado ainda nesta assembleia, acrescentou dom Sérgio.
Foto de: Ivan Simas/A12.
Dom Murilo Krieger.
Por último, dom Murilo Krieger apresentou alguns temas da vida da Igreja no momento atual e outros que encontram eco a partir do passado. O arcebispo considerou aspectos históricos em torno dos processos de beatificação e canonização ao longo das últimas décadas e o “despertar” para as causas de santos brasileiros, e ainda, o valor desse “movimento” que contribuiu para a evangelização. “Começamos a colher os frutos e descobrir que os santos evangelizam e, muito. Eles são um testemunho vivo daquilo que é o Evangelho”, assinalou.
Nesse sentido, lembrou a recente canonização do Padre José de Anchieta, a organização que surgiu na Igreja do Brasil a partir das luzes do Concílio Vaticano II, e também os efeitos dos pontificados dos mais novos santos, São João Paulo II e São João XXIII e encerrou dizendo do valor da fraternidade conjugada nos dias de assembleia, que favorece o encontro, a partilha e a unidade da Igreja diante de sua diversidade