Na missa em ação de graças, na Catedral da Sé em Mariana, neste sábado dia 31/05/2014, na festa da Visitação de Nossa Senhora e com o templo repleto, Dom Geraldo Lyrio Rocha, acompanhado por Dom Francisco Barroso Filho, bispo emérito de Oliveira e também jubilando neste ano, com várias dezenas de sacerdotes, seus familiares, amigos e conhecidos, Seminaristas, Religiosos e Religisosas, Vocacionados e Vocacionadas, Dom Geraldo Lyrio Rocha pronunciou a seguinte homilia pelo 30º aniversário de sua Ordenação Episcopal:
À Santíssima Virgem peço, como fiz ao término da solene liturgia de minha ordenação episcopal, que me empreste suas palavras transmitidas no Evangelho há pouco anunciado.
Com Maria proclamo: “A minha alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador” (Lc 1,46-47), pela grande graça de minha Ordenação Episcopal que me foi concedida há 30 anos, pela imposição das mãos de Dom Silvestre Luiz Scandian e dos demais bispos presentes na Catedral Metropolitana de Vitória, naquele memorável dia 31 de maio de 1984.
Escolhi essa data porque era meu desejo ser ordenado bispo numa festa mariana, assim como acontecera com minha ordenação presbiteral. A Visitação de Nossa Senhora à sua prima Isabel traz as marcas da missão e do serviço.
Tendo concebido o Verbo Eterno de Deus, por obra do Espírito Santo, “Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia” (Lc 1,39). A Virgem missionária, levando Jesus Cristo em seu seio virginal, sai de suas acomodações na cidadezinha de Nazaré e vai comunicar a boa nova da encarnação do Filho de Deus. “Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel” (Lc 1, 40). A Virgem servidora, com humildade e disponibilidade presta serviço generoso à sua prima que, na velhice concebera e ia dar à luz seu filho João Batista, o Precursor do Messias. Pela Virgem da Visitação, sempre peço a Deus que o espírito missionário e a atitude de serviço inspirem o exercício do ministério que me foi concedido, e assim eu possa realizar meu lema: OPUS FAC EVANGELISTAE.
Dos meus 30 anos de ministério episcopal, seis foram dedicados à Arquidiocese de Vitória, como bispo auxiliar; doze, à Diocese de Colatina, da qual tive a graça de ser o primeiro bispo; cinco, à Arquidiocese de Vitória da Conquista, onde fui o primeiro arcebispo; e quase sete, a esta querida Igreja particular de Mariana da qual sou o 13º na sucessão de seus pastores e o quinto arcebispo metropolitano, tendo a imensa honra de ser sucessor imediato do Servo de Deus Dom Luciano Mendes de Almeida.
Por Maria, invocada com os títulos de Nossa Senhora da Penha, Padroeira do Estado do Espírito Santo; Nossa Senhora da Saúde, Padroeira da Diocese de Colatina; Nossa Senhora das Vitórias, Padroeira da Arquidiocese de Vitória da Conquista e Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Arquidiocese de Mariana, elevo ao Senhor minha ação de graças pelas três ordenações episcopais, setenta ordenações presbiterais, setenta e duas ordenações diaconais, numerosas crismas, as muitas visitas pastorais, as dezenas de dedicação de igrejas e altares e tantas outras formas de exercício do múnus episcopal em nome, no lugar e na pessoa de Jesus Cristo, Mestre, Sacerdote e Pastor.
Sem merecimento algum de minha parte, o Senhor me tem concedido a graça de exercer a solicitude pela Igreja, nos serviços que me têm sido confiados na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, no Conselho Episcopal Latino Americano, nas Conferências do Episcopado da América Latina e Caribe em Santo Domingo e em Aparecida, em quatro Sínodos dos Bispos e em organismos da Sé Apostólica. Não poso deixar de agradecer a Deus a graça dos encontros pessoais com São João Paulo II, Bento XVI e o Papa Francisco, bem como a amizade e a consideração que recebo de meus irmãos no episcopado. Tudo isso é graça de Deus.
Bendigo ao Senhor pelos meus irmãos presbíteros e diáconos, religiosos e religiosas, leigos e leigas, especialmente por aqueles que, ao longo destas três décadas, me têm ajudado, mais de perto, a levar o peso das responsabilidades que recaem sobre meus frágeis ombros. Na presença do Senhor, recordo-me de todos aqueles a quem tenho servido no exercício do ministério episcopal.
Sem dúvida, não faltaram dificuldades, desafios, preocupações, sofrimentos, pedras e espinhos ao longo do caminho. Entretanto, tudo isso desbota, perde o colorido e se apaga no oceano das inúmeras graças de Deus e das profundas alegrias que têm marcado minha vida e meu ministério.
Com humildade, reconheço minha fragilidade, minhas limitações, meus defeitos, erros e pecados. Mas, confio na compreensão generosa dos irmãos e, sobretudo, no perdão misericordioso do Pai, que supre com sua graça o que com minhas limitações não consigo realizar. Com o Salmista, “uma só coisa eu peço a Deus e a procuro: habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida” (Sl 26, 4).
“A minha alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador” (Lc 1, 47) por meus pais, irmãos e demais familiares, que sempre me estimularam e apoiaram em minha caminhada vocacional e nunca interferiram no exercício do meu ministério como presbítero e como bispo, mas, de modo discreto e solidário, sempre estiveram ao meu lado, inclusive marcando presença nos momentos importantes de minha vida, como, aliás, hoje aqui acontece.
“Como retribuirei ao Senhor por tudo aquilo que me tem concedido, em favor de seu povo santo, nestes meus 30 anos de episcopado? Erguerei o Cálice da Salvação e partirei neste altar o Pão da Vida invocando o nome santo do Senhor” (cf. Sl 115, 12-13). Amém “
Ao final da Celebração, Sua Excelência foi saudado por Monsenhor Celso Murilo Souza Reis, em nome do Clero e de toda a Arquidiocese, como também usou da palavra Dom Barroso.
Foi feita ainda uma belíssima homenagem a Dom Geraldo por 30 crianças que cantaram uma música apropriada à celebração e lhe entregaram 30 lírios. Em seguida, as festividades se encerraram com lauto banquete no Seminário de Teologia. A Deus, elevamos ações de graças pelo profícuo ministério episcopal de Dom Geraldo Lyrio Rocha.
À Santíssima Virgem peço, como fiz ao término da solene liturgia de minha ordenação episcopal, que me empreste suas palavras transmitidas no Evangelho há pouco anunciado.
Com Maria proclamo: “A minha alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador” (Lc 1,46-47), pela grande graça de minha Ordenação Episcopal que me foi concedida há 30 anos, pela imposição das mãos de Dom Silvestre Luiz Scandian e dos demais bispos presentes na Catedral Metropolitana de Vitória, naquele memorável dia 31 de maio de 1984.
Escolhi essa data porque era meu desejo ser ordenado bispo numa festa mariana, assim como acontecera com minha ordenação presbiteral. A Visitação de Nossa Senhora à sua prima Isabel traz as marcas da missão e do serviço.
Tendo concebido o Verbo Eterno de Deus, por obra do Espírito Santo, “Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia” (Lc 1,39). A Virgem missionária, levando Jesus Cristo em seu seio virginal, sai de suas acomodações na cidadezinha de Nazaré e vai comunicar a boa nova da encarnação do Filho de Deus. “Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel” (Lc 1, 40). A Virgem servidora, com humildade e disponibilidade presta serviço generoso à sua prima que, na velhice concebera e ia dar à luz seu filho João Batista, o Precursor do Messias. Pela Virgem da Visitação, sempre peço a Deus que o espírito missionário e a atitude de serviço inspirem o exercício do ministério que me foi concedido, e assim eu possa realizar meu lema: OPUS FAC EVANGELISTAE.
Dos meus 30 anos de ministério episcopal, seis foram dedicados à Arquidiocese de Vitória, como bispo auxiliar; doze, à Diocese de Colatina, da qual tive a graça de ser o primeiro bispo; cinco, à Arquidiocese de Vitória da Conquista, onde fui o primeiro arcebispo; e quase sete, a esta querida Igreja particular de Mariana da qual sou o 13º na sucessão de seus pastores e o quinto arcebispo metropolitano, tendo a imensa honra de ser sucessor imediato do Servo de Deus Dom Luciano Mendes de Almeida.
Por Maria, invocada com os títulos de Nossa Senhora da Penha, Padroeira do Estado do Espírito Santo; Nossa Senhora da Saúde, Padroeira da Diocese de Colatina; Nossa Senhora das Vitórias, Padroeira da Arquidiocese de Vitória da Conquista e Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Arquidiocese de Mariana, elevo ao Senhor minha ação de graças pelas três ordenações episcopais, setenta ordenações presbiterais, setenta e duas ordenações diaconais, numerosas crismas, as muitas visitas pastorais, as dezenas de dedicação de igrejas e altares e tantas outras formas de exercício do múnus episcopal em nome, no lugar e na pessoa de Jesus Cristo, Mestre, Sacerdote e Pastor.
Sem merecimento algum de minha parte, o Senhor me tem concedido a graça de exercer a solicitude pela Igreja, nos serviços que me têm sido confiados na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, no Conselho Episcopal Latino Americano, nas Conferências do Episcopado da América Latina e Caribe em Santo Domingo e em Aparecida, em quatro Sínodos dos Bispos e em organismos da Sé Apostólica. Não poso deixar de agradecer a Deus a graça dos encontros pessoais com São João Paulo II, Bento XVI e o Papa Francisco, bem como a amizade e a consideração que recebo de meus irmãos no episcopado. Tudo isso é graça de Deus.
Bendigo ao Senhor pelos meus irmãos presbíteros e diáconos, religiosos e religiosas, leigos e leigas, especialmente por aqueles que, ao longo destas três décadas, me têm ajudado, mais de perto, a levar o peso das responsabilidades que recaem sobre meus frágeis ombros. Na presença do Senhor, recordo-me de todos aqueles a quem tenho servido no exercício do ministério episcopal.
Sem dúvida, não faltaram dificuldades, desafios, preocupações, sofrimentos, pedras e espinhos ao longo do caminho. Entretanto, tudo isso desbota, perde o colorido e se apaga no oceano das inúmeras graças de Deus e das profundas alegrias que têm marcado minha vida e meu ministério.
Com humildade, reconheço minha fragilidade, minhas limitações, meus defeitos, erros e pecados. Mas, confio na compreensão generosa dos irmãos e, sobretudo, no perdão misericordioso do Pai, que supre com sua graça o que com minhas limitações não consigo realizar. Com o Salmista, “uma só coisa eu peço a Deus e a procuro: habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida” (Sl 26, 4).
“A minha alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador” (Lc 1, 47) por meus pais, irmãos e demais familiares, que sempre me estimularam e apoiaram em minha caminhada vocacional e nunca interferiram no exercício do meu ministério como presbítero e como bispo, mas, de modo discreto e solidário, sempre estiveram ao meu lado, inclusive marcando presença nos momentos importantes de minha vida, como, aliás, hoje aqui acontece.
“Como retribuirei ao Senhor por tudo aquilo que me tem concedido, em favor de seu povo santo, nestes meus 30 anos de episcopado? Erguerei o Cálice da Salvação e partirei neste altar o Pão da Vida invocando o nome santo do Senhor” (cf. Sl 115, 12-13). Amém “
Ao final da Celebração, Sua Excelência foi saudado por Monsenhor Celso Murilo Souza Reis, em nome do Clero e de toda a Arquidiocese, como também usou da palavra Dom Barroso.
Foi feita ainda uma belíssima homenagem a Dom Geraldo por 30 crianças que cantaram uma música apropriada à celebração e lhe entregaram 30 lírios. Em seguida, as festividades se encerraram com lauto banquete no Seminário de Teologia. A Deus, elevamos ações de graças pelo profícuo ministério episcopal de Dom Geraldo Lyrio Rocha.