É a libertação experimentada pelo dizimista em relação a toda ganância e valorização excessiva do dinheiro. Afinal não é fácil para ninguém vencer o apego aos bens, o preconceito do mundo e “abrir mão” de uma parte considerável dos seus rendimentos.
É adquirir a clara consciência de que todos os bens tem sua origem em Deus e que o seu bom uso promove uma revolução nas leis aritméticas: o dizimista percebe claramente que realiza agora mais com noventa do que antes conseguia com cem.
A clareza nítida de que o Dízimo não é uma moeda de troca: dar alguma coisa para receber outra em dobro. Não.
Ser dizimista é ser alguém que adquire consciência de seu papel na comunidade de irmãos: É responsável, é consciente, é consequente, nada desperdiça, faz bom uso dos bens materiais e espirituais, sente-se parte de um corpo e coopera com o corpo todo, sabendo que o bem dos outros é o seu próprio bem. Para ele, prosperar corresponde a avançar no caminho da fé e não acumular patrimônio e saldo bancário. Compreende que o real sentido da existência experimenta-se na comunhão. Comunhão com Deus, consigo próprio, com a família e entre os irmãos na comunidade onde pode partilhar-se e tomar parte, integrado, feliz, bem-aventurado!”