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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Nomeações e transferências

Depois de ouvir o Conselho Episcopal, o Senhor Arcebispo Dom Geraldo Lyrio Rocha nomeou Pe. Luiz Faustino dos Santos, Vigário Paroquial da Paróquia de São João Batista, em Barão de Cocais;



Pe. Luís Faustino dos Santos
Nasc.: 05/03/1949
Ord.: 21/07/1977
Exemplo de Missionário: o Pe. Luis Faustino dos Santos natural de Cipotânea
Ele é sacerdote da Arquidiocese de Mariana e trabalha como missionário em Manaus. Ele já trabalha três anos e meio na região amazônica prestando serviço às comunidades carentes da região norte. Este missionário tem por princípio não escolher onde trabalhar e ir aonde os mais necessitados que precisam de sua ajuda. Ficou 30 meses em Porto Velho e ficou a cargo do Arcebispo, Dom Moacy Grechi, de reorganizar o Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) e preparar as Santas Missões Populares na Arquidiocese. Segundo ele visitou todas as paróquias da Arquidiocese (24), numa área de 82.000 km2,em números redondos (aproximadamente, 4 vezes maior do que a Arquidiocese de Mariana que tem 22.000 km2, em números redondos). Trabalhando com uns 3.500 missionários/as leigos/as. Ultimamente ele está em Manaus, junto com o Pe. Leonardo, na Área Missionária São Francisco. São 16 comunidades com uma população de 80.000 habitantes. A criação de Áreas Missionárias foi uma das experiências que deram certo na Arquidiocese de Manaus, afirma. O plano consiste num conjunto de comunidades com vida própria, porém constituindo uma unidade através do Conselho de Pastoral da Área Missionária (CPAM) e dos trabalhos que realizam juntas: retiros, encontros de formação, Escola de Teologia Popular, etc. Foi uma antecipação do Documento de Aparecida, quanto à descentralização, a rede de comunidades e o empenho evangelizador.
Segundo ele os maiores desafios da Igreja Católica são as divergências internas, geradas pelo individualismo da sociedade pós-moderna, que atingiu a Igreja. Creio que o pluralismo interno da Igreja mais atrapalha do que ajuda na evangelização, afirma que a mídia, em geral, é inimiga da Igreja. Até as redes católicas de televisão deixam muito a desejar quando se trata de unidade pastoral. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aponta numa direção e algumas programações televisivas apontam para outra e, em nome do pluralismo religioso, quebram a unidade tão sonhada pelo fundador desta Igreja, Jesus Cristo (cf. Jo 17,21). Outros grandes problemas são: o eclesiocentrismo em vez do cristocentrismo; a sacramentalização em vez da evangelização; a massificação das pessoas em vez da consciência comunitária.
No mundo atual, ser cristão é uma grande aventura. Ser missionário, qualquer que seja a idade, é fazer a vida renascer a cada dia. Ser missionário é descobrir um grande prazer em pequenas coisas; é saber sorrir com as crianças, inquietar-se com os jovens, sonhar com os adultos e esperar com os idosos. Nunca diga que não é missionário. Existe a missão para quem parte para longe: são os seguidores de S. Francisco Xavier; e a missão de quem fica: são os seguidores de Santa Teresinha. É vergonhoso um padre dizer que não é missionário. A Paróquia é o lugar onde ele deve exercer sua missão, organizando e animando comunidades missionárias. Mesmo que a missão não seja uma aventura, não deixa de oferecer ao missionário-trampolins, taxados de obstáculos, que o faz caminhar para além do alcance das pernas e enxergar mais longe que o alcance das vistas. Vale a pena empenhar-se nesta busca, pois disse Jesus: “Eu estarei com vocês até o fim dos tempos” (Mt 8,20).