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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Inscrições abertas para a II Jornada Vocacional


Em comunhão com o Ano da Vocação Sacerdotal, estão abertas as inscrições para a II Jornada Vocacional, que será realizada no dia 7 de maio, a partir das 8h, no Centro de Referência a Criança e o Adolescente (CRIA), em Mariana.
Com músicas, oficinas, testemunhos e dinâmicas, o encontro voltado para o público jovem tem como tema “Eis-me aqui, envia-me” e acolherá a ordenação diaconal do acólito Leandro Marcos Costa, presidida pelo arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha.
A II Jornada Vocacional está sendo organizada pelo Serviço de Animação Vocacional da Arquidiocese. Os interessados em participar devem realizar a sua inscrição no escritório paroquial. As inscrições custam R$20,00 e neste valor estão incluído as refeições do encontro, caneca e um abada do participante.
Mais informações pelos telefones (31) 3837-1766.



domingo, 9 de abril de 2017

Semana Santa - Domingo de Ramos ou da Paixão do Senhor

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Hosana ao filho de Davi! 
Bendito o que vem em nome do senhor!
Hosana ao filho de Davi! Rei de Israel, Hosana nas alturas!



Somos convidados a reconhecer que Ele é verdadeiramente o Senhor, mas um Senhor que ultrapassa o jeito humano de compreender. Jesus vem montado num jumentinho, entrega-se livremente nas mãos dos algozes e morre injustamente na cruz. Com isso, Ele não apenas assume para si a figura do Servo Sofredor, como manifesta de modo definitivo que sua divindade, exceto no pecado, assume, por amor, a nossa humanidade.

A celebração desse domingo “(..) tem, por assim dizer, duplo sabor: doce e amargo. É jubilosa e dolorosa, pois nela celebramos o Senhor que entra em Jerusalém, aclamado pelos seus discípulos como rei; ao mesmo tempo, porém, proclama-se solenemente a narração evangélica de sua Paixão. Por isso, o nosso coração experimenta o contraste pungente e prova, embora numa medida mínima, aquilo que deve ter sentido Jesus em seu coração naquele dia, quando rejubilou com os seus amigos e chorou sobre Jerusalém.

(..) O Evangelho, proclamado antes da procissão, apresenta Jesus que desce do Monte das Oliveiras montado num jumentinho, sobre o qual ainda ninguém se sentara; evidencia o entusiasmo dos discípulos, que acompanham o Mestre com aclamações festivas; e pode-se, provavelmente, imaginar que isso contagiou os adolescentes e os jovens da cidade, que se juntaram ao cortejo com os seus gritos. O próprio Jesus reconhece neste jubiloso acolhimento uma força irreprimível querida por Deus, respondendo assim aos fariseus escandalizados: «Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão».”(Papa Francisco, homilia 09.04.2017)

Os ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que esta é desvalorizada e espezinhada[1]. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus, nos recordando que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim na eternidade. Pois o nosso lugar é o Céu!

 A celebração traz, ainda, a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus, Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas mãos dos soldados na casa de Anás, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

Na homilia deste domingo (09/04), o Papa Francisco ainda nos diz que  “este Jesus, que aceita ser aclamado, mesmo sabendo que O espera o «crucifica-o!», não nos pede para O contemplarmos apenas nos quadros, nas fotografias, ou nos vídeos que circulam na rede. Não. Está presente em muitos dos nossos irmãos e irmãs que hoje, sim hoje, padecem tribulações como Ele: sofrem com o trabalho de escravos, sofrem com os dramas familiares, as doenças... Sofrem por causa das guerras e do terrorismo, por causa dos interesses que se movem por trás das armas que não cessam de matar. Homens e mulheres enganados, violados na sua dignidade, descartados.... Jesus está neles, em cada um deles, e com aquele rosto desfigurado, com aquela voz rouca, pede para ser enxergado, reconhecido, amado. (..) Não há outro Jesus: é o mesmo que entrou em Jerusalém por entre o acenar de ramos de palmeira e oliveira. É o mesmo que foi pregado na cruz e morreu entre dois ladrões. Não temos outro Senhor para além d’Ele: Jesus, humilde Rei de justiça, misericórdia e paz.”

JESUS É O NOSSO REI!






[1] http://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/quaresma/a-importancia-do-domingo-de-ramos


(by PASCOM)

sexta-feira, 24 de março de 2017

Nota da CNBB sobre o foro privilegiado

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunido em Brasília-DF, no período de 21 a 23 de março de 2017, acompanha o intenso e necessário debate sobre o foro especial por prerrogativa de função ou “foro privilegiado”, diante do número crescente de autoridades envolvidas em denúncias por crimes de corrupção. 
O foro privilegiado tem seu fundamento nos artigos 102 e 105 da Constituição Federal que conferem, respectivamente, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a exclusividade do julgamento de ações penais contra determinadas autoridades. 
Calcula-se um universo de 22 mil autoridades que estariam beneficiadas pelo foro privilegiado. Aos olhos da população, esse procedimento jurídico parece garantia de impunidade numa afronta imperdoável ao princípio constitucional de que todos são iguais perante a lei. Por isso, é urgente rever esses artigos da Constituição Federal de 1988.
Não se compreende uma sociedade justa na qual se praticam duas justiças: uma para autoridades e outra para os cidadãos comuns. É razoável, no entanto, que haja o foro privilegiado para um número restrito de autoridades como forma de proteção às suas funções e de julgamento, com a necessária isenção, de eventuais delitos por elas cometidos.
Movidos pela esperança que não decepciona (cf. Rm 5,5), Deus nos ajude a trilhar os caminhos da justiça, condição para paz. 

Brasília, 23 de março de 2017
Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Dom Murilo Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Nota da CNBB em defesa da isenção das instituições filantrópicas

A reforma da Previdência, proposta pelo Governo Federal, trouxe à tona o debate sobre o fim da isenção da contribuição para a Seguridade Social de inúmeras entidades, prevista no artigo 195 § 7, da Constituição Federal de 1988. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB reconhece que é necessário, de fato, rever a isenção de algumas entidades, para que elas se justifiquem pelo serviço prestado aos pobres. 
É equivocado, no entanto, pretender eliminar as isenções das instituições filantrópicas que prestam reais serviços nas áreas da Saúde, Educação e Assistência Social. Respeitadas pela sociedade, muitas destas instituições estão presentes onde, inúmeras vezes, há ausência do Estado.   A isenção não significa doação ou favor, mas uma contrapartida do Estado ao serviço que lhe caberia prestar aos mais pobres. 
Eliminar a isenção equivaleria, na prática, inviabilizar o serviço de 1.400 instituições na área da saúde, mais de 2.100 na área da educação e mais de 5.000 na área da assistência social (cf. Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas - Fonif). É incalculável o impacto que isso provocaria na vida de milhões de empobrecidos!
A entidades filantrópicas, acostumadas a fazer o mais com o menos, são fundamentais para a implementação de políticas públicas e para diminuir desigualdades sociais. Dados dos Ministérios da Saúde, Educação e Desenvolvimento Social e da Receita Federal revelam que, para cada “um Real” de isenção previdenciária, a contrapartida pelas entidades é de “5,92 Reais”, ou seja, “seis vezes mais” do que receberam em desoneração previdenciária.   
A CNBB manifesta seu desacordo com proposta de eliminar a isenção previdenciária das instituições filantrópicas, conforme pretendem alguns, na discussão da PEC 287/2016, sobre a reforma da Previdência. Desta forma, a CNBB se coloca na defesa dos pobres e excluídos.
Brasília, 23 de março de 2017
Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Nota da CNBB sobre a PEC 287/16 - “Reforma da Previdência"

“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão”
 (Amós 5,7)
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 21 a 23 de março de 2017, em comunhão e solidariedade pastoral com o povo brasileiro, manifesta apreensão com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, de iniciativa do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional.
O Art. 6º. da Constituição Federal de 1988 estabeleceu que a Previdência seja um Direito Social dos brasileiros e brasileiras. Não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os Direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio.
Abrangendo atualmente mais de 2/3 da população economicamente ativa, diante de um aumento da sua faixa etária e da diminuição do ingresso no mercado de trabalho, pode-se dizer que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, posteriormente adequado à Seguridade Social.
Os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo. Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil. Iniciativas que visem ao conhecimento dessa realidade devem ser valorizadas e adotadas, particularmente pelo Congresso Nacional, com o total envolvimento da sociedade.
O sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade...), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativa da PEC 287/2016 não existe nenhuma referência a esses valores, reduzindo a Previdência a uma questão econômica.
Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios. Ao propor uma idade única de 65 anos para homens e mulheres, do campo ou da cidade; ao acabar com a aposentadoria especial para trabalhadores rurais; ao comprometer a assistência aos segurados especiais (indígenas, quilombolas, pescadores...); ao reduzir o valor da pensão para viúvas ou viúvos; ao desvincular o salário mínimo como referência para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe o caminho da exclusão social.
A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência. Essas opções ajudariam a tornar realidade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social – Emenda Constitucional 20/1998, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência.
O debate sobre a Previdência não pode ficar restrito a uma disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses. Quando isso acontece, quem perde sempre é a verdade. O diálogo sincero e fundamentado entre governo e sociedade deve ser buscado até à exaustão.   
Às senhoras e aos senhores parlamentares, fazemos nossas as palavras do Papa Francisco: “A vossa difícil tarefa é contribuir a fim de que não faltem as subvenções indispensáveis para a subsistência dos trabalhadores desempregados e das suas famílias. Não falte entre as vossas prioridades uma atenção privilegiada para com o trabalho feminino, assim como a assistência à maternidade que sempre deve tutelar a vida que nasce e quem a serve quotidianamente. Tutelai as mulheres, o trabalho das mulheres! Nunca falte a garantia para a velhice, a enfermidade, os acidentes relacionados com o trabalho. Não falte o direito à aposentadoria, e sublinho: o direito — a aposentadoria é um direito! — porque disto é que se trata.” 
Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados.
Na celebração do Ano Mariano Nacional, confiamos o povo brasileiro à intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Deus nos abençoe!

Brasília, 23 de março de 2017.
Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

sábado, 11 de março de 2017

Paróquia São João Batista, em Barão de Cocais, recebe visita pastoral de Dom Geraldo



Seguindo sua vocação de pastor, o arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, realizou a visita pastoral a paróquia São João Batista, em Barão de Cocais, Região Pastoral Marana Norte, nos dias 11 e 12 de março.
Uma apresentação sobre o intuito da visita, reunião com o Conselho de Pastoral, Concelho Econômico e celebrações fizeram parte da programação. Durante a visita, o arcebispo deixou três recomendações ao seu rebanho. “Valorizem a religiosidade do povo e complementam-na com a Palavra de Deus, cuidem da Família e prossigam! Continuem trabalhando para Reino de Deus’, disse Dom Geraldo.
Pela manhã do domingo, 12, com a celebração da missa, encerrou-se oficialmente a visita pastoral de Dom Geraldo


Programação da Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida






quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Novena em honra a Nossa Senhora de Lourdes



Salve Maria, povo de Deus!

Começou hoje (02/02), após a missa matinal, na gruta do Santuário, a novena em honra a Nossa Senhora de Lourdes.

Nossa Senhora de Lourdes e Santa Bernadette, rogai por nós! Venha rezar conosco!





domingo, 29 de janeiro de 2017


NOSSA PARÓQUIA IMPLANTA A PASTORAL DA COMUNICAÇÃO (PASCOM)




A Pascom deu seus primeiros passos rumo ao objetivo de se tornar um eficaz instrumento para a divulgação dos projetos e da missão da nossa Igreja.

Os padres José Antônio e Rodrigo Artur, ao organizarem e animarem a Pastoral da Comunicação, cumprem o legado que o Cristo nos deixou: o Anúncio do Reino.

A Igreja existe para Evangelizar e a sua missão primordial é a de comunicar a Boa Notícia do Reino, proclamado e realizado em Jesus Cristo. No mundo atual, isso exige uma pastoral em contínuo estado de missão, com novo ardor, novos métodos e novas expressões.

As ações estão em curso. Uma delas é a volta do informativo paroquial “O Precursor” que já chegou às mãos dos fiéis, sendo apresentado às comunidades nas celebrações do último fim de semana.







E, em fevereiro, nas ondas da rádio Morro Grande FM, estreia o Programa “A Igreja nos Ensina”, com apresentação do Padre Rodrigo Artur.  No programa serão respondidas perguntas dos fiéis. Os formulários para perguntas/dúvidas dos paroquianos já estão disponíveis na secretaria da Paróquia.
 
Em breve, também, o novo site da Paróquia estará no ar.

Você pode acessar o nosso informativo aqui: O PRECURSOR